João Abel Benedet - Tubaronense.

Fonte: Comerciantes do meu tempo Décadas de 1950 a 1980 de João Abel Benedet.



João Abel Benedet

Natural da vizinha cidade de Tubarão, fez seu estudo primário da primeira à terceira série em uma escola isolada municipal, na pequena localidade de São João. O curso complementar (como era chamado na época) estudou no Grupo Escolar Mauá, no bairro Oficinas. Na década de 1970, cursou o Supletivo  em Criciúma.

Em Tubarão, trabalhou em diversas atividades no comércio. Mudou-se para Criciúma em 1950 para dirigir a filial das Casas Pernambucanas e três anos depois, passou a desempenhar suas atividades na Casa Leão. No ano de 1957, estabeleceu-se com a Casa Imperial, em sociedade com Algemiro Manique Barreto e Itamar Campos. Alguns anos mais tarde, em 1964, adquiriu as cotas de seus sócios e admitiu sua esposa, Maria Irene Conti Benedet, dando continuidade até os dias de hoje, portanto, há 55 anos. 

João Abel Benedet integrou-se muito bem à sociedade criciumense: foi membro do Conselho Curador da Fundação Educacional de Criciúma (Fucri), hoje Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc); sócio do Rotary Club de Criciúma há 50 anos, participando de todos os cargos do Conselho Diretor e chegando a ser governador do Distrito 4650 entre 1994 e 1995; sócio da Associação Empresarial de Criciúma (Acic); sócio-fundador do Sindicato do Comércio Varejista de Criciúma e primeiro presidente; sócio-fundador da Câmara de Dirigentes Lojistas de Criciúma (CDL); sócio-fundador da Associação Ítalo-Brasileira de Tradição e Cultura; diretor e tesoureiro do Asilo São Vicente de Paulo; diretor tesoureiro do Criciúma Clube; sócio remido da Sociedade Recreativa Mampituba; colaborador por muitos anos do Bairro da Juventude. Pelos seus méritos, foi agraciado com o título de Cidadão Honorário de Criciúma, conferido pela Câmara Municipal em 2003.

 É casado com Maria Irene Conti , com a qual tem os filhos: Renato Luiz , Ronaldo José , Rosane , Rosimara .

Fonte: Comerciantes do meu tempo Décadas de 1950 a 1980 de João Abel Benedet

Olha o Ferrinho Gente!!!

E.C. Ferroviário

Data de Fundação em 1944 é um clube extinto da cidade de Tubarão, mas antes de deixar o futebol, conquistou um grande feito: o Campeonato Catarinense de 1970.
https://www.facebook.com/tubaraosuasmemorias


   Na época, a competição era disputada no sistema de pontos corridos e o jogo decisivo foi na última rodada, em casa, contra o rival Hercílio Luz. O empate sem gols garantiu o título ao Ferroviário.


Ficha do Jogo
FERROVIÁRIO 0 x 0 HERCÍLIO LUZ
Data: 29/11/1970

Local: Monumental da Vila, Tubarão (SC)
Árbitro: Iolando Rodrigues
Ferroviário:
Da Costa; Carlinhos, Gunga, César e Ernesto; Paulo César e Armando; Márcio, Sissa (Rainoldo), Cesinha e Bahia (Miguelito).
Hercílio Luz:
Valdir; Edson, Pedrinho, Tomé e Helinho; Reis e Triunfo; Bris, Luiz Antônio, Adãozinho e Loreni.


 
 Nota de Jornal 11 de abril de 1959.


  
Suas cores eram o vermelho e preto.  


 
  


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VIBRA QUE É TEU LEÃO DO SUL!!

Hercílio Luz Futebol Clube.



Fundado em 22 de dezembro de 1918, foi bicampeão catarinense em 1957/58 e primeiro representante do Estado na Taça Brasil.

O Mais Tradicional de Santa Catarina.
O Primeiro Catarinense na Série-A do Brasileiro.
Revelou um dos Maiores Jogadores da História, Zenon.

 
Mas, o que ele gosta mesmo é de ser chamado de Leão do Sul, apelido que ganhou por sua conhecida garra nas competições em que esteve presente.

 Tarcísio Ex-atacante do Hercílio Luz. Jogou no Hercílio Luz FC de 1961 a 1965

ENFERMAGEM DECADA DE 50.

Da Serie fique por dentro da História de Tubarão:

A ENFERMAGEM E A PRÁTICA MÉDICA NOS ANOS CINQUENTA


O uso de medicamentos caseiros era prática corrente naqueles anos. De pai para filho, passavam de geração em geração. Chás, infusões de ervas e raízes eram de uso popularizado.Usava-se também emplastros de farinha de mandioca com mostarda, compressas de soro do leite, compressas de
álcool e de água com sal (salmoura, escalda-pés, suadores).

Usava-se amarrar uma folha de couve na testa, para o tratamento da cefaleia. Erisipela não era doença para médico e sim para benzedor. Um ou outro “arrumador de osso” ousava manipular fraturas, aplicando talas feitas com clara de ovo breu, farinha e varetas de bambu. Os resultados eram, quase sempre desastrosos, com a ocorrência de consolidação viciosa e de osteomielite. Para grande queimados, era tentado um tratamento caseiro, com o envolvimento do queimado em folhas de bananeira e quando o paciente finalmente era encaminhado ao Hospital, já era tarde para evitar a infecção e a ocorrência de sequelas. Muitos pacientes frequentavam a estância hidro-termal da Guarda, principalmente os portadores de algumas formas de reumatismo.

A antiga enfermaria Santa Cecília, para indigentes.

Doenças sexualmente transmitidas e o uso de drogas eram muito mais raros do que na atualidade por que os pais exerciam severa vigilância sobre os seus filhos, alertando-os sobre os perigos pertinentes. A palavra droga só era ouvida quando alguma coisa não dava certo “Que droga!!”.Tuberculose, hanseníase e sífilis ocorriam com alguma frequência. Casos de osteomielite eram usuais, pelo tratamento mal conduzido em fraturas expostas e pela inexistência de antibióticos de largo espectro.

Algumas cirurgias importantes já eram realizadas, tais como gastrectomias, colecistectomias, enterectomias e as anestesias, aplicadas por Irmãs de Caridade, produziam poucos acidentes, mas o não uso de relaxantes musculares exigia grande habilidade por parte dos cirurgiões.

Seringa de 200 mililitros usada na antiga técnica de transfusão de sangue “braço a braço”.
Do acervo do Museu do Hospital.


As transfusões de sangue eram feitas com doador e receptor deitados lado a lado. Duas enfermeiras se empenhavam na técnica: enquanto uma colhia o sangue do doador por meio de agulha calibrosa e uma seringa de cinquenta mililitros, com estrutura metálica, a outra injetava o sangue com equipamento idêntico, no receptor. Durante a década, apenas o Dr. Kant Keen de Lima deixou o Hospital. Somente em meados de 1960, chegou ao Hospital o primeiro médico anestesista, o Doutor José Warmuth Teixeira.


Cena em sala de operações Dr. Otto Feuerschutte – Irmã Evódia – Enfermeiro Mário e Dr. Miguel Boabaid.
TEXTO DO LIVRO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
Autores: José Warmuth Teixeira 
     Irmã Lea Griebler
Chirle Pereira

Enchente de 1974

Tubarão Suas Memorias 
Por: Bio Tavares 

 

Enchente de 1974 a tragédia que devastou Tubarão.

 

Tubarão é um município brasileiro do sul do estado de Santa Catarina.Tubarão no dia 24 de março de 1974 entrou para a história como uma das maiores catástrofe climática, na História do Santa Catarina na época.



No dia 22, sexta-feira, as chuvas da tarde foram mais intensas nos costões da serra, aumentando sensivelmente o volume dos rios, alagando as áreas baixas.No sábado, dia 23, a Prefeitura e o Corpo de Bombeiros haviam se mobilizado para socorrer a população dos bairros mais alagados. A Rádio Tubá prestava serviço de informações, alertando a população. As escolas dispensaram os alunos. À tarde a chuva caía forte e ininterrupta. Já havia muitos desabrigados. Várias pessoas estavam deixando suas casas, deslocando-se para lugares mais elevados, como por exemplo o morro da catedral. Mas alguns moradores permaneceram em suas casas, sem acreditar que a água fosse além do que estavam vendo.



O dia 24 de março de 1974, um domingo, ficou marcado como o mais dramático da enchente. A chuva havia parado pela manhã e o nível do rio estava estabilizado, mas no fim da tarde voltou a chover com a mesma intensidade do dia anterior. Ao anoitecer, os que conseguiram dormir acordaram com os pés na água. Na tentativa de se salvar, muitos morreram.




Muitos subiram para o forro da casa, e deste para o telhado. Alguns na tentativa de se salvar, morreram, e outros foram levados juntos com sua casa. Às 9 horas, apagaram-se as luzes, os telefones já estavam mudos. A cidade ficou sem comunicação, isolada. Ao clarear do dia de segunda-feira, a chuva continuava intensa. Um único helicóptero fazia o trabalho de salvamento. Sobrevoava as casas, cujos telhados apareciam, e nos quais se agitavam, desesperadamente, panos de todas as cores.
As residências no morro da catedral recebiam toda a espécie de flagelados em desespero. Não havia alimentos para todos, por isso aconteceu um saque aos Supermercados Angeloni .



Colégio Hercílio Luz, na distribuição de alimentos.

trilhos da estrada de ferro totalmente retrocidos.
















Fundos do Hospital Nossa Senhora da Conceição.


muitas casas foram arrancadas.







No dia 27 de março o sol despertou radiante. As águas do rio Tubarão começaram a baixar deixando atrás de si uma impressionante camada de lama que variava de 30 centimetros a 1,20 metro. As ruas se apresentavam com enormes buracos, entulhados de lama, madeiras e restos do material das casas demolidas. Entre as informações desencontradas, oficialmente são registradas 199 mortes.


Monumento às vítimas da enchente de 1974 - Tubarão - SC
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