Por volta de 1883.
Segundo o historiador Amadio Vittoretti, esse casarão foi construído em 1883 e junto com o Palacete Cabral, construído em 1897, são as construções mais antigas do município que ainda estão de pé.. A chamada Casa Branca, no Sertão dos Corrêas, atraí estudantes, professores, arquitetos e curiosos.A casa foi construída com pedras e o reboco feito com barro, óleo de baleia, melado e ripas de palmito. A construção pertencia a João Corrêa, grande proprietário de terras. Ainda nas primeiras décadas do século passado, a família Margotti comprou a propriedade e uma parte das terras. O sogro de dona Nilce, Domingos, ganhou o casarão do pai, como presente de casamento. No local, nasceram os oito filhos e coube ao marido de Nilce herdar a casa.
Tubarão Suas Memorias
A Casa Branca, no Sertão dos Corrêas, convive lado a lado com outras construções, algumas bem recentes. A residência mais antiga do município é o símbolo de um Tubarão que não existe mais. Em frente à casa é possível ver o que outrora foi um terreiro de café. Isso mesmo: o que seria hoje uma varanda, há muitas décadas era utilizada para secar os grãos.
“Nós só precisávamos comprar sal e trigo, às vezes, nem o trigo porque a plantação do grão rendia. Plantávamos muita coisa: café, feijão, milho, mandioca, cana de açúcar, verduras, frutas, uva, até fazíamos vinho, queijo, manteiga, além de cuidar das vacas, bois, galinhas e porcos”, lembra a agricultora Nilce Margotti. Hoje, o espaço da propriedade da família é bem menor, o suficiente para cuidar de algumas cabeças de gado, galinhas e plantar algumas verduras que são usadas pela família para consumo próprio e para abastecer a lanchonete do filho de dona Nilce, que fica no terreno em frente à casa.
Se a paisagem é diferente, o casarão também é. Muitas das características originais foram perdidas no tempo. As modificações foram necessárias para suprir as necessidades da família, como a instalação elétrica e a água encanada. Os próprios espaços internos foram revistos, até porque alguns perderam a funcionalidade, como uma sala na qual ficavam as carnes perduradas em vãos para secar, em um tempo em que não havia geladeira e a conservação dos alimentos dependia basicamente do sal.
Uma casa com tantas histórias desperta o interesse de muitos compradores. Mas Nilce vai logo avisando: “Não temos intenção de vender não. Talvez depois que eu e meu marido falecermos, se meus filhos quiserem vender... Já me fizeram muitas propostas e sempre recusei. Estamos muito acostumados com a casa, com a lida na terra. Mas se oferecerem uma ajuda para manter a casa, eu aceito”, afirma Nilce.
A Casa Branca, no Sertão dos Corrêas, convive lado a lado com outras construções, algumas bem recentes. A residência mais antiga do município é o símbolo de um Tubarão que não existe mais. Em frente à casa é possível ver o que outrora foi um terreiro de café. Isso mesmo: o que seria hoje uma varanda, há muitas décadas era utilizada para secar os grãos.
“Nós só precisávamos comprar sal e trigo, às vezes, nem o trigo porque a plantação do grão rendia. Plantávamos muita coisa: café, feijão, milho, mandioca, cana de açúcar, verduras, frutas, uva, até fazíamos vinho, queijo, manteiga, além de cuidar das vacas, bois, galinhas e porcos”, lembra a agricultora Nilce Margotti. Hoje, o espaço da propriedade da família é bem menor, o suficiente para cuidar de algumas cabeças de gado, galinhas e plantar algumas verduras que são usadas pela família para consumo próprio e para abastecer a lanchonete do filho de dona Nilce, que fica no terreno em frente à casa.
Se a paisagem é diferente, o casarão também é. Muitas das características originais foram perdidas no tempo. As modificações foram necessárias para suprir as necessidades da família, como a instalação elétrica e a água encanada. Os próprios espaços internos foram revistos, até porque alguns perderam a funcionalidade, como uma sala na qual ficavam as carnes perduradas em vãos para secar, em um tempo em que não havia geladeira e a conservação dos alimentos dependia basicamente do sal.
A casa tem uma sala de estar, dois quartos, cozinha e duas despensas. Uma era onde ficava a carne salgada e a outra servia para guardar os alimentos secos. Aliás, era nessa despensa que havia um esconderijo. Era uma abertura que possibilitava o acesso ao porão. O local era usado pelo primeiro proprietário da residência, João Corrêa. Segundo o sogro de Nilce, Domingos Margotti “era o local que João se escondia quando tinha algum perigo ou brigava com alguém. Meu sogro contava que o João era muito namorador e às vezes se metia em enrascada”. A abertura era disfarçada por um pesado baú, onde eram guardadas as roupas de cama. A passagem foi fechada há alguns anos, mas os filhos de Nilce, durante a infância brincavam de se esconder no porão.Uma das relíquias é a fechadura. A pesada chave é a original, e segundo Nilce, ainda funciona. Na fachada da casa, que sempre foi pintada de branco com janelas azuis, a única mudança foi a retirada das vidraças por janelas de madeira, sem vidros. A mudança foi feita por Domingos há algumas décadas, já que as brincadeiras com bola das crianças praticamente quebraram todos os vidros.
A senhora nilce ainda é viva?
ResponderExcluirconhci uma familia dali - familia Correa
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